Superávit da balança comercial de janeiro a agosto é o maior da história, com US$ 63,32 bilhões

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Superávit da balança comercial de janeiro a agosto é o maior da história, com US$ 63,32 bilhões

No acumulado de janeiro a agosto deste ano, em comparação a igual período do ano anterior, as exportações tiveram crescimento de 0,3% e somaram US$ 225,41 bilhões. Já as importações, nos primeiros oito meses do ano, caíram 10,4% (US$ 162,09 bilhões). No período, balança comercial apresentou superávit de US$ 63,32 bilhões, com crescimento de 44,8%. Trata-se do maior superávit já registrado no período. Os números foram apresentados durante coletiva de imprensa transmitida nesta sexta-feira (1°/9), pelo Youtube do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC).

Segundo o Diretor de Planejamento e Inteligência Comercial do MDIC, Herlon Brandão, o resultado recorde para o período deve-se à exportação sustentada ao longo do ano pelo aumento de 10,4% dos volumes embarcados, combinada com redução do valor importado, motivada principalmente pela queda de 8,1% dos preços dos bens”.

Acesse aqui os dados completos da Balança Comercial Preliminar Mensal – Agosto/2023.

Apenas em agosto de 2023, os embarques de produtos brasileiros ao exterior cresceram 1,4% e somaram US$ 31,21 bilhões. No mesmo período, as importações brasileiras caíram 19,6% e totalizaram US$ 21,44 bilhões. Assim, a balança comercial registrou, em agosto, superávit de US$ 9,77 bilhões, com crescimento de 137,8%.

Setores e Produtos

Em agosto, houve crescimento nas vendas externas de produtos do setor agropecuário (+16,2%), que somou US$ 7,75 bilhões. A expansão foi puxada, principalmente, pelo crescimento nas vendas de milho não moído, exceto milho doce (+10,8%); café não torrado (+17,4%) e Soja (+14,8%). No acumulado do ano, em comparação com igual período do ano anterior, houve crescimento de 7% nas exportações de produtos agropecuários, que somaram US$ 57,45 bilhões com destaque para embarques de animais vivos, não incluído pescados ou crustáceos (+150,2%); milho não moído, exceto milho doce (+4,4%) e soja (+8,7%).

Nas importações, em agosto, o desempenho por setor de atividade econômica registrou queda de 35,3% nos produtos agropecuários; queda de 32,3% em itens da indústria extrativa, e diminuição de 18,3% em indústria de transformação, que alcançou US$ 19,77 bilhões. Os principais produtos com queda nas compras do exterior foram trigo e centeio, não moídos (-65%); milho não moído, exceto milho doce (-37,9%); e Látex, borracha natural, balata… (-42,1%). No acumulado de janeiro a agosto de 2023, quando comparado com o mesmo período do ano anterior, houve redução de 21,8% em agropecuária; retração de 24,6% em indústria extrativa; e queda de 8,7% em Indústria de Transformação.

Principais Parceiros Comerciais

  • Argentina

Apesar das exportações para a Argentina no mês de agosto de 2023 terem caído 8,4%, no acumulado de janeiro a agosto de 2023, em relação a igual período do ano anterior, as vendas para o país cresceram 19,6% e atingiram US$ 12,46 bilhões. As importações oriundas da Argentina caíram -5,0% e chegaram US$ 8,07 bilhões.

  • China, Hong Kong e Macau

As exportações para a China, Hong Kong e Macau em agosto deste ano, cresceram 17,2% e somaram US$ 9,46 bilhões. Segundo o Diretor “os aumentos dos volumes embarcados de milho, petróleo, minério de ferro, soja e açúcar, sustentaram as exportações para esse mercado”. Já as importações de produtos chineses diminuíram 22,1% e totalizaram US$ 5,09 bilhões.

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